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Cães atribuem aos seus donos a figura de pai e mãe

Um estudo científico sugeriu que os cães atribuem aos seus donos as figuras de pai ou de mãe. A pesquisa mostrou que os cães exibem um comportamento semelhante ao encontrado em crianças humanas, ou seja, eles sentem como se seus proprietários fossem a base para um ambiente seguro de vida.
Nas crianças, esse efeito influencia suas vidas diárias e se torna importante para o seu desempenho cognitivo. No caso dos cães, eles vêm nos donos uma figura de proteção e afeto.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram os cães em três condições: Na primeira o dono estava ausente; na segunda o dono estava em silêncio; e na terceira o dono estimulava o cão com palavras de incentivo. Em uma condição adicional, o proprietário foi substituído por um homem desconhecido.
Durante os testes, foi nítido que os cães mostravam-se mais confortáveis quando o proprietário estava presente, independentemente de seu comportamento. Na presença de um ser humano desconhecido, o grau de angústia do cão foi maior.
O estudo forneceu evidências de que os proprietários de cães representam uma base segura para os animais. A presença ou a ausência dos donos pode afetar substancialmente a motivação dos cães.
Assim, os pesquisadores conseguiram entender que há o desenvolvimento de um vínculo forte do cão com o seu cuidador primário, uma vez que os animais associam a imagem dos donos à imagem de sua mãe ou pai. Existe nessa relação um apego que ativa o sistema de fixação que mantém a proximidade com este indivíduo específico.
A pesquisa levou em conta que os cães domésticos têm sido intimamente associados com os seres humanos por cerca de 15 mil anos. Assim, esses animais se encontram bem adaptados ao nicho da sociedade humana onde, em muitos casos, o proprietário substituiu membros da mesma espécie como o principal parceiro social.
Esta relação única entre cães adultos e seus donos humanos tem uma notável semelhança com o vínculo do apego infantil, já que os cães são dependentes de cuidados humanos e seu comportamento parece ser especificamente orientado pela prestação dos cuidados de seus donos.

Fonte: Plosone.


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QUEM NÃO MANDA OBEDECE

As recomendações dos especialistas para impedir que seu cão se imponha como líder – e vire o dono da casa

∗ O cão não deve ganhar nada de graça
O dono que dá petiscos e brinquedos parece submisso aos olhos do cão. O humano deve exigir que o bicho realize tarefas em troca de presentes, como sentar-se e dar a pata.

∗ O cão não deve ter acesso irrestrito aos móveis e cômodos da casa
Numa matilha, só o lide pode ocupar certos espaços. Por isso, o cachorro deve ser obrigado a respeitar algumas regras, como não subir no sofá. Até se admite que o bicho durma na cama com seus donos – mas ele tem de ter autorização antes de se acomodar nela.

∗ O cão só deve passar pelas portas depois do dono
Só o líder tem a primazia de ir à frente. Cada passagem – seja a porta da rua, seja a do elevador – fornece uma chance de ouro para mostrar quem é o maioral.

∗ Quem decide o trajeto não é o cachorro
Na ótica animal, humanos que se deixam conduzir são equivalentes a cães que se conformam em ser liderados. Nos passeios, o dono não deve se deixar arrastar para onde o cão quer meter seu focinho. O truque é parar e mudar de direção toda vez que o cão se exceder.

∗ O dono nunca deve perder uma disputa física com seu cão
Se o animal entender que é capaz de se impor dessa forma, poderá apelar para a força bruta diante de qualquer contrariedade. Mas aqui é preciso cuidado. Lidar com cães ferozes pode requerer auxílio especializado.




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